Denúncia de que uma casa na Rua Paulo Leme do Prado, no centro de São José dos Pinhais, servia de ponto para venda de drogas, levou tio e sobrinho para a cadeia. Na residência, os policiais militares encontraram 73 pedras de crack escondidas embaixo de um colchão, um revólver calibre 38 com a numeração lixada e R$ 355,60 em dinheiro. Maurílio Edson de Castro, 52 anos, e Willian Cleiton de Andrade, 18, foram presos e encaminhados à delegacia local, onde foram autuados em flagrante pelo delegado Noel Francisco da Silva. Dois adolescentes foram encaminhados para o Conselho Tutelar.
O superintendente Altair Ferreira contou que os policiais receberam informações de que um homem chamado Maurílio comercializava crack na região central. Eles foram até o local e, após algumas horas observando a movimentação, viram um adolescente de 16 anos em atitude suspeita.
Porém, o garoto viu a polícia e correu para dentro da moradia. Os policiais entraram na casa onde estavam Maurilio, Willian, uma garota e duas crianças. Durante a revista acharam a droga e deram voz de prisão. ?Os menores foram encaminhados ao Conselho Tutelar e os maiores presos?, contou o superintendente da PM, Altair Ferreira.
Maurílio contou que trabalha como vigilante e negou que comercializa drogas. ?Esta é a segunda vez que vou preso e não devo nada. Sou muito azarado. Da outra vez um amigo pediu para eu guardar um Corsa, mas não sabia que era roubado. Fui preso por receptção?, disse. Segundo ele, a droga pertence ao sobrinho e a arma ao menor.
Já Willian alegou que morava com a mãe em Campo Largo e foi morar com o tio em São José dos Pinhais depois que perdeu o emprego. ?Eu peguei crack para vender por necessidade. Não sou usuário e fazia cinco dias que estava comercializando?, afirmou.