Terror no Hospital Pequeno Príncipe

Um bandido foi morto ao assaltar o vigilante de uma empresa de transporte de valores, dentro do Hospital Pequeno Príncipe, no centro de Curitiba, pouco antes das 11h de ontem.

O segurança, que reagiu ao assalto, foi baleado de raspão na cabeça e encaminhado ao Hospital Evangélico, em estado grave. Três comparsas do marginal conseguiram escapar.

Segundo a polícia, eles teriam fugido carregando um malote de dinheiro. O bandido morto foi identificado como Décio Ribeiro dos Santos, 25 anos.

De acordo com testemunhas, o vigilante da empresa Brink?s – identificado extra-oficialmente como Ricardo, 43 – entrou pela frente do hospital, enquanto outros seguranças aguardavam no carro-forte. O veículo trazia dinheiro para abastecer a agência do Banco HSBC instalada dentro do hospital. Logo que passou pela porta, o vigilante foi abordado pelos assaltantes, que o aguardavam na recepção, misturados aos diversos pacientes, familiares e funcionários.

Desespero

Assim que recebeu voz de assalto, o segurança reagiu e efetuou um disparo de espingarda calibre 12 no peito de um dos criminosos, que morreu na hora, próximo à porta de entrada. No confronto, o vigilante foi atingido por um tiro de raspão na cabeça. ?Houve vários disparos. Foi uma gritaria, correria, pais, mães e crianças desesperadas se jogando no chão e tentando se esconder?, relatou o empresário Carlos Calderari, que presenciou o tiroteio. Enquanto o vigilante era socorrido, os três marginais aproveitaram para fugir pelos fundos.

Na saída, roubaram um Kadett branco. ?Estava esperando minha mulher, na frente do hospital. Os três vieram, armados, e deram voz de assalto. Desci do carro e eles fugiram?, disse o dono do veículo, que não quis se identificar. De acordo com ele, um dos assaltantes estava bastante ensangüentado.

Os bandidos fugiram pela Rua Desembargador Motta e abandonaram o veículo na Rua Coronel Dulcídio, esquina com a Vicente Machado. Ali, segundo testemunhas, embarcaram em um Vectra cinza, onde havia um motorista. A polícia acredita que este carro dava cobertura aos bandidos.

Investigação

O capitão Bruno Soares, do 12.º Batalhão da Polícia Militar, que atendeu à ocorrência, informou que os bandidos fugiram com um malote e três armas – dois revólveres e uma espingarda. ?Ainda não sabemos a quantia que havia no malote?, disse o capitão.

Investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e de policiais militares da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) e do serviço reservado da PM fizeram buscas, porém ninguém foi localizado.

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