Depois de cerca de 22 horas de duração, a rebelião na cadeia pública de Telêmaco Borba, na região dos Campos Gerais, está encerrada. O motim teve início às 12h de domingo, quando começavam a ser servidas as marmitas. O Centro de Operações Especiais (Cope), a Companhia de Choque da Polícia Militar de Curitiba e policiais militares de Ponta Grossa estiveram no local.

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A rebelião começou quando os presos tentaram render um carcereiro, que conseguiu escapar. Com isso, os amotinados fizeram dois colegas refém. A dupla foi espancada com violência. Os detentos quebraram paredes e se armaram com estoques. Também levaram colchões para o pátio e atearam fogo. O Corpo de Bombeiros controlou o fogo, mas a carceragem ficou sem energia elétrica por conta da destruição da fiação.

A rebelião só encerrou graças ao acordo acordo proposto pela polícia, de que cerca de 30 presos sejam transferidos para outras carceragens. Segundo José Gerado Vaz, do setor de comunicação social da Polícia Militar, a situação hoje pela manhã foi de tranquilidade no presídio. Ele disse que os reféns estão com ferimentos leves no rosto e hematomas pelo corpo.

As negociações haviam sido suspensas no final da noite de domingo. A Polícia chegou a estudar a possibilidade de invasão e a quadra onde fica a cadeia teve que ser isolada. A cadeia pública de Telêmaco Borba tem capacidade para 80 detidos, mas abriga em torno de 200 presos.

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De acordo com a polícia, no grupo que estava liderando a rebelião estavam alguns detentos recapturados após uma fuga no último dia 10 de maio. Na ocasião, dezoito presos fugiram por um túnel cavado com pedaços de ferro e panelas.