A Polícia Militar do Paraná divulgou ontem (08) um relatório de atividades realizadas no Litoral do Estado na primeira quinzena da Operação Verão. Os dados mostram aumento de 15% no número de prisões e redução de 28% no índice de roubos na primeira quinzena da Operação Verão.
A PM prendeu 241 pessoas desde o início das operações, em 20 de dezembro, contra 209, no ano passado. Os registros de roubos (de todos os tipos) caíram de 18 casos para 13.
“Os crimes violentos estão em baixa. Registramos um bom índice de ações policiais como abordagem, fiscalização, orientação, entre outras. O comportamento comunitário tem feito a diferença”, avalia o tenente-coronel Lanes Randal Prates, comandante do 9º Batalhão da PM e da Operação Verão Paraná 2013/2014.
A PM também registrou aumento de 68,80% no número de notificações de trânsito urbano (dentro das cidades e balneários). Foram 1.045 nos primeiros 15 dias desta temporada, contra 619 na anterior.
“O destaque é para situações de estacionamento irregular. Algumas pessoas também não entenderam que não dá para beber e dirigir, e nestes casos estamos agindo intensamente”, destaca Prates.
No mesmo período foram abordadas 5.936 pessoas, contra 6.231 na temporada anterior. Também houve redução de 50% no número de adolescentes apreendidos, caindo de 28 para 14.
Sossego
Uma das ações mais rotineiras da PM é o combate à perturbação do sossego. Nesta Operação Verão foram lavrados 168 Termos Circunstanciados por esta contravenção penal. “A PM está sendo dura. A tolerância está sendo zero. A partir do momento que a PM é acionada segue até o local e apreende os aparelhos de som”.
O número de pulseirinhas de identificação entregues aos pais e responsáveis para evitar que as crianças se percam na praia também aumentou. No ano passado, foram 6.049, contra 9.873 nesta temporada. “Acreditamos que está havendo maior conscientização da população sobre a importância do uso da identificação”, avalia a tenente Caroline Costa, porta-voz da Operação Verão Paraná 2013/2014.
“Temos muitas ações preventivas e repressivas o que está trazendo bastante tranquilidade à população no Litoral”, enfatiza Prates.