Quem ligou para Everton Luiz de Oliveira, 23 anos, para marcar um encontro na noite de segunda-feira, em Pinhais, tinha a intenção de fazê-lo sair de casa, para que o rapaz fosse assassinado na rua, sem testemunhas. Depois dos tiros, o assassino teve o cuidado de levar o celular de Everton, para evitar ser identificado.

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Familiares de Everton relataram para a polícia que, por volta das 22h30, ele recebeu uma ligação e disse que precisava sair, sem dizer para onde ia. Logo que deixou a residência, na Rua Henrique Coelho Neto, bairro Vargem Grande, foram ouvidos os disparos. Ninguém viu o atirador.

Drogas

Everton morreu com três tiros na cabeça. No bolso dele, foi apreendido um papelote de cocaína. O pai confirmou para a polícia que o rapaz era viciado em cocaína e maconha.

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Ainda segundo relatos da família na delegacia de Pinhais, Everton se envolveu em uma confusão no fim de semana, em Curitiba, e foi encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac/Sul), de onde foi liberado em poucas horas.

O motivo da prisão não foi esclarecido. Alguns conhecidos dizem que ele foi preso com drogas e outros garantem que ele foi levado para a delegacia depois de ter agredido e desacatado um policial militar. O delegado Fábio Amaro, titular da delegacia de Pinhais, investiga se a prisão pode ter relação com o homicídio.

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