Taxistas acusados de linchamento no Sítio Cercado estão em liberdade

Os sete taxistas presos semana passada, acusados de linchar o assaltante Eduardo Cordeiro de Lima, 18 anos, foram soltos durante o feriado de Páscoa. Eles estavam recolhidos no Centro de Triagem II, em Piraquara, e devem voltar ao trabalho esta semana. Quatro foram liberados no sábado e os outros três no domingo, graças a habeas corpus impetrado pelos defensores. Apenas a um deles foi concedida a liberdade provisória. Ontem a Polícia Militar fez uma reunião com representantes do Sindicato dos Taxistas, prometendo mais segurança à categoria.Investigações dão conta que, além dos sete detidos, outros 18 taxistas, ainda não identificados, participaram do linchamento.

O comandante-geral da PM, coronel Nemésio Xavier de França Filho, e o delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto, reuniram-se ontem com o presidente do Sindicato dos Taxistas, Pedro Chalus, para discutir a segurança aos motoristas. Propôs-se aumentar o número de revistas em táxis que circulam com passageiros durante a noite. Os motoristas também foram orientados a comunicar todos os crimes que sofrerem à polícia, para que possam ser investigados. Muitos, quando assaltados, sequer registram queixa, por achar que é perda de tempo.

Crime

No final da madrugada de quarta-feira passada, o taxista Rildo Tomaz de Assis, 37, foi assaltado por dois indivíduos numa esquina do Sítio Cercado. Rildo passou um alerta em código à central e depois conseguiu deter um dos bandidos. Seus colegas chegaram em seguida e mataram o indivíduo a pancadas. Além de Rildo, a polícia prendeu Edson Tomaz de Assis, 34, irmão de Rildo; Fernando Azevedo, 27; José Ricardo de Azevedo, 34; Eduardo Estein, 46; Rafael Cicarelo, 25, e Donizete Brito, 49. 

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo