O taxista Acir Alves Ribeiro, 46 anos, o “Tata” havia acabado de deixar um passageiro em casa, quando foi executado a tiros dentro de seu veículo, na noite de ontem, em Rio Branco do Sul.
Outra passageira, que ainda estava no táxi, dividindo a corrida, por pouco não foi ferida. No entanto, ela saiu do local antes da chegada da polícia e não ficou para contar o que viu.
Os dois passageiros não se conheciam, mas como chegaram juntos ao ponto de táxi e só havia um carro no local, Acir embarcou os dois e levou primeiro o homem, ao Jardim Nodari, e depois levaria a mulher, ao bairro Tacaniça.
Fuzilaria
Na casa do primeiro passageiro, na Estrada da Mina, o homem pagou a corrida e desembarcou. Quando entrava pelo portão, ouviu tiros e se protegeu atrás do muro. Depois viu uma moto saindo do local, mas não enxergou quantas pessoas estavam nela, nem suas características.
O taxista levou dois tiros à queima-roupa no pescoço. Mas no Gol placa APE-3304 do taxista o soldado Wilson F. constatou pelo menos sete perfurações. Dois estojos calibre 380 foram recolhidos no chão.
Testemunha
A mulher que ainda seguiria viagem com Acir estava no banco de trás, se encolheu e não foi atingida. Ela fugiu pelo meio do mato e não foi mais vista. Investigadores vão procurar por ela, para conseguir pistas do assassino.
A polícia não sabe o motivo do crime, mas a quantidade de tiros sugere execução. Acir era casado, morava no Jardim Nodari II e tinha uma passagem pela polícia, segundo a PM.