O tatuador Eder Torres, vulgo “Dinho”, 28 anos, foi encontrado degolado, num matagal nos fundos da Vila Tripa, Umbará, às 8h20 de ontem. Eder era usuário de droga e tinha passagem por assalto.

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O soldado Djalma, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, constatou que Eder foi morto perto de casa, já que havia rastros de sangue por cerca de 300 metros da residência até o matagal.

Casada há seis anos com o tatuador, Pamela de Oliveira contou que chegou em casa com os filhos à noite e não encontrou o marido. “Fui ao parque passear com as crianças e ele não estava.

Mas era comum passar até duas semanas fora”, comentou a jovem, de 23 anos, que pegou os filhos – um de 3 anos e um bebê de 4 meses – e foi dormir no vizinho.

Movimentação

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No final da noite, um morador afirmou ter ouvido movimentação em frente de seu barraco, incrustado no matagal. “Estava indo dormir quando escutei um barulho estranho e os cachorros começaram a latir, mas preferi não me envolver. A polícia tem que se espertar, porque esta já é a terceira morte recente na região”, disse.

Ontem pela manhã, moradores seguiram o rastro de sangue e encontraram o cadáver, degolado com golpe de facão e o rosto desfigurado, além de uma das mãos cortadas provavelmente por tentar se defender dos criminosos.

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Como Eder era usuário de crack, a polícia acredita que ele foi morto porque estava devendo para traficante. Segundo a mulher, antes de se mudar para a Vila Tripa há quatro meses, Eder morava no Boqueirão, onde já haviam tentado matá-lo.