Dois suspeitos foram mortos em tiroteio com a polícia, na madrugada de ontem (21). Os confrontos foram registrados separadamente, mas não se descarta que estejam relacionados. O primeiro tiroteio aconteceu no Portão, por volta da 1h. O outro foi no Fazendinha, cerca de uma hora depois. Desde a noite de terça-feira, cinco pessoas foram mortas em troca de tiros com policiais, na capital e região metropolitana. No mês, já são oito casos e no ano, 61.

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O coronel Sussumo, comandante do 13.º Batalhão da Polícia Militar, explicou que, por volta da 1h, policiais patrulhavam a Cidade Industrial e encontraram um Gol vermelho furtado, na esquina da Rua Raul Pompéia com a Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira. Ao perceber que os policiais se aproximavam, o rapaz abandonou o veículo e embarcou num Uno, também vermelho, furtado momentos antes.

Fuga

O motorista acelerou e seguiu em fuga pelos bairros Fazendinha e Portão, e foi cercado por outras equipes policiais, na Rua Antônio Ferreira Lemos. “Ele colocou a vida de muita gente em risco, circulando pela contramão da via rápida”, descreveu o coronel. Ao desembarcar do Uno, o suspeito atirou contra os policiais e acertou dois disparos na viatura. No confronto, o rapaz foi baleado e morreu a caminho do Hospital do Trabalhador. Uma pistola calibre 380 foi apreendida com ele. A arma tinha numeração, o que permite seu rastreamento.

Terreno

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Por volta das 2h, policiais patrulhavam os três bairros por onde passou a perseguição e se depararam com um rapaz, saindo de um terreno baldio, na Rua Manoel Felipe Daher, na Vila Estrela, Fazendinha. De acordo com Sussumo, o homem estava com um revólver calibre 38 e se assustou com a presença policial. Ele acertou um tiro na viatura, segundo a PM, e, no revide, foi baleado e também chegou morto ao Hospital do Trabalhador. O revólver que ele portava estava com a numeração lixada.

As duas armas foram entregues no Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul). Nenhum dos suspeitos foi identificado. O coronel informou que, assim como em todos os confronto, os policiais são afastados da rua, passam por avaliações psicológicas e suas armas são recolhidas. Além disso, uma investigação interna na PM apura as circunstâncias das mortes.

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