Suspeitos de matar empresário são acareados

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Wagner, o "porquinho"
e Marcos Souza Alves.

A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) continua investigando o crime de latrocínio que vitimou o empresário Yared Yarede Filho, fato ocorrido na tarde do dia 7 de outubro, quase no cruzamento das ruas Vicente Machado e Francisco Rocha, no Batel. Na ocasião, o empresário discutiu com o ladrão e não quis entregar o relógio Rolex que portava. Essa semana foi realizada a acareação entre dois homens que estão presos e indiciados pelo crime.

De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, ainda falta apurar melhor alguns detalhes para que o caso seja elucidado. Até o momento, Wagner Schvenger Gomes, o "Porquinho", 22 anos, e Marcos Souza Alves, 23, estão presos, mas acusados de outros delitos. Wagner está recolhido em Colombo e Marcos, no 3.º DP (Mercês).

Contraditório

Investigações da DFR levaram ao nome de Wagner como um dos participantes da morte de Yared, conforme divulgado anteriormente pela Tribuna. O marginal foi preso, poucos dias após o latrocínio, por policiais militares, no bairro São Gabriel, em Colombo, por força de um mandado de prisão. Ele era foragido da Delegacia de Alto Maracanã e acusado de latrocínio naquele município. Encaminhado à DFR, ele foi interrogado e afirmou que havia sido procurado por Osvaldo (pessoa desconhecida da polícia e provavelmente inexistente) e Marquinhos (Marcos Alves) que lhe propuseram participar de um crime. "Porquinho" ficou incumbido de dirigir o veículo até o bairro Batel e permaneceu no carro, à espera dos outros dois acusados, que saíram para a prática do roubo. Meia-hora depois, a dupla retornou em uma motocicleta Honda Titan – que foi abandonada – e entrou no carro para a fuga. No caminho, os homens teriam contado a "Porquinho" que tinham roubado um relógio e que Osvaldo teria atirado contra a vítima, com um revólver calibre 32. A vítima estaria em uma camioneta. Depois, o interrogado mudou sua versão e apontou Marcos como o autor do disparo. O detalhe que chamou a atenção, no interrogatório, é que a perícia localizou, no corpo de Yared, um projétil calibre 32 e o empresário estava em uma camioneta Cherokee, quando foi ferido. Os dados coincidem.

Prisão

A partir do interrogatório de "Porquinho", a polícia passou a procurar Marcos, que já tinha contra si um mandado de prisão. Dia 20 de novembro, o procurado "caiu" no 3.º DP, com mais dois indivíduos acusados por roubo. Na ocasião, Marcos se apresentou com o nome falso de Maicon de Souza Alves. Descoberta sua verdadeira identidade, Marcos foi encaminhado à DFR, para que fosse feita a acareação entre os dois presos. Entretanto, "Porquinho" não manteve as acusações contra Marcos.

A DFR continua a procura de mais subsídios que possam incriminar os detidos e busca localizar esse terceiro indivíduo (Osvaldo) que estaria na moto, juntamente com Marcos, no momento do roubo ao empresário.

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