Os dois principais suspeitos de matar cinco pessoas em uma chácara de Piraquara foram localizados na tarde de ontem, por investigadores da delegacia local. Eles prestaram depoimento e foram liberados.

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Os dois foram liberados, já que passou o período de flagrante e não há prova contra eles. “Colhemos as impressões digitais dos dois para confrontar com as impressões retiradas na casa”, explica Marco Aurélio Furtado, superintendente da delegacia de Piraquara.

Eles foram encontrados em Pinhais. Um dos suspeitos já esteve preso por receptação, furto e roubo. Os antecedentes criminais chamaram a atenção da Polícia. “Recebemos no sábado pela manhã as informações de que eles teriam cometido o crime, mas eles negaram qualquer participação”, explica Furtado.

Motivo

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As denúncias não apontaram o motivo que teria levado a dupla a matar o ex-secretário do meio ambiente de Pinhais, Jorge Roberto Carvalho Grando, 53 anos, o irmão dele, Antônio Luís Carvalho Grando, 46, que também morava na casa, o vizinho Albino Eliseu da Silva, o empresário Gilmar Reinert e o agente penitenciário Valdir Vicente Lopes.

Duas equipes policiais da Divisão Metropolitana e a equipe da delegacia local seguem várias linhas de investigação. A principal é latrocínio (roubo com morte). Outra linha divulgada pela imprensa ontem foi um seguro de R$700 mil que estaria no nome de Jorge, e que teria como beneficiária a ex-esposa. “Todo mundo é suspeito, mas não existe seguro e a ex-mulher dele ainda não é motivo de investigação”, garante Furtado.

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