Três pessoas foram presas com suspeita de envolvimento na morte do músico Matheus Hoepers (foto), 17 anos, desde o crime, em 1.º de outubro.

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Uma EcoSport, que aparece em imagens do circuito interno de segurança de uma residência, passando várias vezes pela vítima, foi apreendida e é periciada por uma equipe do Instituto de Criminalística.

O veículo partiu em alta velocidade depois que Matheus foi morto. De acordo com o delegado Rafael Vianna, da Delegacia de Homicídios, responsável pela investigação, Matheus não tinha envolvimento com drogas e foi descartada a hipótese de ser um crime de vingança devido a possível relacionamento do garoto com a namorada de um traficante. “É um caso bastante complexo e demandou bastante trabalho, tanto que as investigações continuam. A vítima não tinha nenhuma relação com o mundo do crime”, ressalta.

Ele garante que a investigação está bastante adiantada e que já sabe o que motivou o crime, mas ainda não pode revelar muitas informações para não atrapalhar o andamento inquérito. Os suspeitos continuarão presos até que fiquem prontos os laudos da perícia.

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Música

Matheus foi baleado na cabeça e no braço às 16h de 1.º de outubro, na Rua Dona Saza Lattes, Uberaba, quando seguia para a aula de música. Ele foi socorrido por uma equipe do Siate, mas morreu na manhã seguinte, no Hospital Evangélico. Testemunhas confirmaram que os disparos foram efetuados da EcoSport.

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A mãe do garoto, a engenheira Célia Maria Maia, não se conforma com a morte do filho. “Meu filho era um bom menino, tinha as melhores notas na escola, falava inglês fluente e estudava música. Já estava com a inscrição feita para dois vestibulares. Não consigo achar um motivo sequer para ele ter sido assassinado de forma tão brutal”, lamenta. Ontem, a turma da escola de música a que Matheus pertencia, se formou.