O fiel cão de guarda, criado com amor pelo irmão de Anderson da Silva Euzébio, 26 anos, o “Polaco”, foi culpado por não avisá-lo da chegada da polícia na manhã de hoje (19). Anderson é investigado por pelo menos dois homicídios e foi preso por uma equipe da Delegacia de Homicídios.

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Ele dormia na casa do irmão na Rua João Socha, vila Xapinhal, no Sítio Cercado, quando foi localizado pelos policiais às 6h. O cão latiu, mas o som não foi alto suficiente para acordar Anderson a tempo de fugir antes que a equipe batesse na porta da residência.

Anderson já esteve preso por porte ilegal de arma de fogo em 2007 e 2011, e também foi detido por agredir a esposa e o filho. Ele é citado como suspeito por testemunhas no inquérito que investiga a morte de Bruno Henrique de Oliveira Prestes, 23 anos, no Jardim Terra Santa, Tatuquara, no Natal de 2010.

Ele também é investigado pela morte de José Lipinski Neto, 44 anos, em frente a uma bicicletaria na Vila Pompéia, mesmo bairro, em junho do ano passado. Além dos dois homicídios, Anderson pode ter sido o autor dos disparos que atingiram pelo menos quatro pessoas em uma festa também no Tatuquara. Os feridos passam bem.

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As investigações apontam que ele era usuário de drogas, ficou devendo para traficantes e, para pagar a dívida, recebeu ordens de cometer os crimes. Ele negou-se a dar detalhes no depoimento, alegando que só irá se pronunciar em juízo.

 

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