Com ficha policial extensa e já freguês de cadeia, o assaltante Diogo Cit dos Santos, o “Véio”, 22 anos, foi preso mais uma vez, segunda-feira, por ter roubado um casal na saída de um banco em Colombo, na quinta-feira. O suspeito foi capturado em Piraquara, por policiais da delegacia do Alto Maracanã. Dois comparsas estão foragidos.

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A polícia desconfia que Diogo tenha envolvimento na morte de um pedreiro ocorrida dois dias antes do assalto. A vítima havia saído do mesmo banco e teria se negado a entregar a pochete com dinheiro aos bandidos.

Na quinta-feira, conforme informado pela polícia, Diogo, com Rafael Vicente, 22, e Nelson Rodrigo Schmidt do Prado, o “Rodriguinho”, 20, roubaram R$ 10 mil de um casal que havia sacado o valor no banco Itaú do Alto Maracanã. Os três foram flagrados por câmeras de segurança e passaram a ser procurados pela polícia.

Confissão

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Diogo foi encontrado numa residência no Guaritubinha, em Piraquara, na tarde de segunda-feira. Com ele, foi apreendida uma pistola calibre 380 roubada e uma motocicleta CG 150 vermelha placas AQZ-0756 com o capacete que aparece nas imagens. Ele confessou o assalto conhecido por “saidinha de banco” à polícia.

O superintendente Fioravante, da DP do Alto Maracanã, espera que a divulgação das fotos dos comparsas ajude a localizá-los. Quem tiver qualquer informação sobre eles deve entrar em contato com a delegacia pelo telefone 3605-0263.

Ficha corrida

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Diogo liderava a “gangue do Véio”, que age no Jardim Weissópolis, em Pinhais, onde era suspeito de vários assassinatos, entre eles o triplo homicídio que vitimou, em 2009, uma mulher grávida, a mãe dela e o marido da garota.

Ele foi apontado como líder da fuga do 1.º Distrito Policial em outubro do ano passado, uma semana depois de ter sido preso por roubo. Em 2008, ele foi preso por participar do assalto ao comitê do então candidato a prefeito Beto Richa, hoje governador. 

Segundo Fioravante, da DP do Alto Maracanã, contra o criminoso ainda pesa a suspeita da morte de um casal que o teria denunciado à polícia. O crime também aconteceu em 2009, em Pinhais.

Diogo negou o ter cometido matado os idosos, que foram friamente executados a tiros, porque estariam ajudando nas investigações da morte do neto. “Eu estava preso nesta época. Não fui eu”, afirmou o bandido. No entanto, Diogo foi preso apenas em agosto de 2009, dois meses depois do bárbaro crime.