Um dos suspeitos de ter assassinado o policial civil Aparecido Lopes, 46 anos, o “Cido”, apresentou-se ontem na Delegacia de Homicídios. Junto com advogado, o ex-presidiário Adenilson Teixeira, 36 anos, conhecido por “Cisco” afirmou que não teve nenhuma participação no assassinato do policial e que foi até a delegacia porque está com medo de sofrer represálias.
Segundo o delegado da especializada, Armando Braga, na tarde de ontem “Cisco” disse que teme ser morto por amigos do policial, já que é apontado como um dos suspeitos. “Ele afirmou que o negócio dele é outro, no caso roubo, e que não tinha motivo algum para matar o Cido”, contou o delegado. O ex-presidiário também disse que, na segunda-feira, irá até a Delegacia de Furtos e Roubos submeter-se espontaneamente ao reconhemento, já que ele também é apontado com um dos participantes do assalto que aconteceu frente ao banco Bradesco, agência Mercês, no mesmo dia em que o policial foi morto. “O “Cisco?? estava em liberdade há 12 dias, por isso foi ouvido e liberado. Continuaremos a investigar a morte do “Cido?, o que não pode acontecer é que prendamos alguém injustamente”, finalizou Braga.
Morte
O policial foi assassinado na noite do dia 29, em frente ao portão da casa dele na Rua Joaquim Oliveira Filho, Campo Comprido. Aparecido, que havia sido preso no ano passado, acusado de estar envolvido em um assassinato, foi executado com pelo menos quatro tiros. De acordo com o investigador Sérgio Ramos, da Delegacia de Homicídios, testemunhas disseram ter visto um homem de moto passar pela casa do policial e chamar por ele. Ao atender o chamado, Aparecido teria sido baleado.