O suspeito de liderar uma quadrilha de assaltantes que aterrorizava a região de Rio Branco do Sul foi morto, na tarde de ontem, ao trocar tiros com policiais militares de Almirante Tamandaré.
Segundo o sargento Setti, por volta de 14h30, a Polícia Militar recebeu denúncia anônima de que um homem estaria no interior de uma residência na Rua Frederico Domingos Gulin, bairro Tranqueira, mantendo uma garota refém. A informação dava conta de que ele, inclusive, estaria violentando sexualmente a vítima.
Policiais foram até o local para conferir a informação e perceberam que a porta da casa estava trancada por fora. Como ninguém respondia, arrombaram o cadeado e entraram.
Estava escondido em um quarto, embaixo da cama, Gilmar Dias Machado, conhecido como “Polaco”, 30 anos, que disparou um tiro em direção aos policiais. Ao sair do esconderijo, atirou mais cinco vezes até ser atingido no peito, no revide de um policial.
Gilmar foi levado pela viatura ao hospital de Almirante Tamandaré, e chegou morto. Com ele, foi apreendido um revólver calibre 38 com seis capsulas deflagradas e outras 12 intactas em seu bolso.
Ao checar os antecedentes criminais do acusado, os PMs descobriram que Gilmar tinha dois mandados de prisão expedidos por Rio Branco do Sul, pelos crimes de homicídio e roubo. “A casa onde foi encontrado era da namorada dele”, contou o sargento.
Quadrilha
A polícia também apurou que Gilmar pertencia a quadrilha formada por mais de dez bandidos que vinha aterrorizando Rio Branco do Sul e região. Em dezembro, ele e outros três comparsas atacaram a agência do Banco do Brasil, no centro da cidade, de onde roubaram R$ 40 mil.
Durante a fuga, trocaram tiros com policiais civis, mas conseguiram fugir para Almirante Tamandaré em um Gol, que segundo a PM, estava em nome do pai de Gilmar.
Cerca de dez dias depois, o mesmo bando promoveu um arrastão em chácaras e comércios na zona rural de Itaperuçu , roubando mais R$ 40 mil. Assim como na situação anterior, houve troca de tiros com policiais da delegacia durante a fuga. A viatura ficou crivada de balas e Gilmar foi ferido.
A quadrilha, segundo a polícia, também estaria ligada ao tráfico de drogas e envolvida na morte do pedreiro Sirzeu de Jesus Veloso do Nascimento, 31, encontrado carbonizado dentro de um Siena roubado, em Cerro Azul, em janeiro.
No mesmo mês, o comparsa de Gilmar, Claudenir Dias da Rosa, morreu durante troca de tiros na chácara do pai dele, na localidade de Marmeleiro, em Almirante Tamandaré. Claudenir e cúmplices haviam roubado um caminhão de uma distribuidora de bebidas.