Com pitadas de filme de ação que contou com transporte em canoa e rajada de metralhadora, investigadores da Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC) prenderam na manhã de ontem, na ilha Cubatão, em Matinhos, Casemiro Zavalski, 48 anos, acusado de dois homicídios.
“Atravessamos o rio em uma canoa. Ao chegar à ilha e dar a voz de prisão, o acusado tentou fugir e só parou por que se assustou com os nossos disparos de metralhadora”, conta o Investigador Henrique.
Casemiro, aos 19 anos, trabalhou por oito meses como Policial Militar em Guarapuava. Depois disso, se tornou lavrador e viveu em várias cidades. O primeiro mandado de prisão contra ele foi expedido pela Vara Criminal de União da Vitória, referente a um homicídio cometido na cidade de Cruz Machado, em 1984, em que foi vítima Ervino Spivacoski.
O segundo foi expedido pelo Cartório Criminal de Guaratuba, por homicídio cometido em 2000. A vítima era um colega de trabalho. “Só me lembro que ele se chamava Djalma e batia nos homens da região para pegar as mulheres. Quando ele mexeu com a minha mulher, eu botei o sítio para vender e decidi ir embora. Ele não gostou, veio com uma faca para cima de mim e eu me defendi”, relata o acusado, que garante ser perseguido até hoje pelo crime que cometeu. “Amigos do Djalma me juraram de morte. Eu corri quando a polícia chegou porque achei que fossem eles”, afirma.
Outro
Também na tarde de ontem, outro preso foi encaminhado à DVC. Michel de Paula, 28 anos, tem contra si mandados de prisão expedidos pelo Fórum de Rio Branco do Sul pelo crime de furto.
Os mandados são de março e setembro de 2008, ambos do mesmo processo. Michel foi preso por volta das 15h, no Passeio Público, por uma equipe do 12.º Batalhão de Polícia Militar.