O ministro Celso Limongi (desembargador convocado do Tribunal de Justiça de São Paulo para compor a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça), indeferiu ontem a liminar que pedia a soltura de Juarez Ferreira Pinto, 44 anos, acusado de ser o assassino do caso do Morro do Boi, em Matinhos. Na segunda-feira, a juíza Rita Borges Leão Monteiro, da Vara Criminal de Matinhos, a pedido do assistente do Ministério Público, removeu o sigilo do processo.
O defensor de Juarez, Nilton Ribeiro de Souza, deverá seguir para Brasília ainda esta semana, para conversar com o desembargador e pedir uma reapreciação da liminar, até que seja julgado o mérito do habeas corpus.
Paralelamente, ele deverá entrar com o mesmo pedido no Supremo Tribunal de Justiça, última instância para tentar a soltura de Juarez antes que seja levado a júri.
Pronunciado por latrocínio (roubo com morte), Juarez é acusado de matar o estudante Osíris Del Corso, com um tiro na barriga, e ferir a namorada dele, Monik Pergorari de Lima, que ficou paraplégica.
O atentado aconteceu em 31 de janeiro passado, quando o casal subia o Morro do Boi para conhecer uma gruta ali existente. Juarez sempre negou a autoria do delito.