A polícia considera esclarecido o assassinato de Guilherme Henrique Dreer, 21 anos, que foi baleado na madrugada de 27 de janeiro, em frente ao Rancho Brasil, no Uberaba, e morreu quarta-feira no Hospital Cajuru.
Ontem, o principal suspeito se apresentou na Delegacia de Homicídios e confessou o crime, porém, não teve o nome divulgado. A polícia apurou que a briga entre os dois era antiga e ambos pertenciam a gangues rivais, que costumavam se desentender sempre que se encontravam.
As imagens do circuito de segurança do estabelecimento mostram a briga entre os envolvidos no interior da casa noturna. Os arruaceiros foram dispersados e retirados pelos seguranças. Depois, por volta das 2h35, eles novamente se encontram no estacionamento e em nova confusão, Guilherme foi baleado.
Carro
Testemunhas afirmaram que o autor do crime fugiu num Punto vermelho, que, depois, constatou-se que era laranja. “Identificamos o dono do carro e ele contou que tinha emprestado o veículo para alguns amigos. Um deles foi o autor dos disparos”, esclareceu a delegada Maritza Haisi.
O suspeito compareceu à delegacia, confessou o crime, e foi indiciado. No Punto também estavam o irmão dele e um amigo, mas a polícia ainda não confirmou se eles participaram do assassinato.
O atirador contou que já tinha um desentendimento com Guilherme e que teria sido baleado por ele há cerca de um ano. “Eles faziam parte de bandos rivais, que viviam se encontrando em casas noturnas e outros lugares”, afirmou Maritza.
Soldados
A polícia ainda investiga a morte dos militares Fernando Iskierski e Abner Elias Cologi Taborda, ambos de 19 anos, em dezembro do ano passado. Eles teriam se envolvido numa discussão nas imediações do Rancho Brasil, e, foram mortos a tiros, na Avenida Comendador Franco, após serem perseguidos por indivíduos num Punto vermelho.
