A Polícia Civil diz já ter pistas dos assassinos do taxista Carlos Ricardo de Moraes, 27 anos, morto por assaltantes enquanto trabalhava, na madrugada de 30 de dezembro. O caso, que está sendo investigado por três delegacias, desencadeou novos protestos da classe por melhores condições de segurança.

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Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura, titular da Delegacia de Homicídios, um denunciante anônimo revelou ontem os apelidos dos três envolvidos no assassinato. Os dados já foram passados às delegacia de Furtos e Roubos e Furtos e Roubos de Veículos, que também participam das investigações.

Até agora não foram encontradas testemunhas oficiais, já que Carlos estava sozinho no ponto, próximo ao terminal de ônibus do Sítio Cercado. Minutos antes de morrer, ele conversou com uma colega de trabalho, que agora reivindica mais segurança para os profissionais. Maria Neli Ferreira, taxista em Curitiba há 22 anos, disse que aconselhou Carlos a ir embora e não permanecer sozinho em plena madrugada.

"Ele respondeu que não havia problema, pois morava no Sítio Cercado e conhecia muita gente", conta a mulher, que saíra para apanhar um passageiro, solicitado via rádio, pouco antes de saber da morte de Carlos.

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Maria Neli cobrou a solução do caso por parte da Polícia Civil e disse que vai solicitar, em conjunto com o Sindicato dos Taxistas, uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública e com a Prefeitura da capital – que expede o alvará aos profissionais. As idéias levadas às autoridades serão a instalação de câmeras de vídeo ou de vidros blindados separando motoristas e passageiros. "Já cansei de enterrar meus amigos. Tenho uma filha para sustentar e tenho medo de ser a próxima", cobrou.