Suborno complica vida de contrabandista

Se não fosse por tentar extorquir o investigador Job de Freitas, da delegacia de Campo Mourão, Lucimar Carvalho, 46 anos, poderia pegar no máximo quatro anos de prisão. Na manhã de ontem, por volta das 9h, a delegacia recebeu uma ligação anônima informando que um carregamento de cigarros contrabandeados do Paraguai chegaria a Campo Mourão. Uma equipe saiu em investigação e encontrou na Chácara Araruna, próximo ao centro do município, 2.500 pacotes de cigarros, que haviam acabado de ser descarregados.

A equipe conduziu Lucimar e o material à delegacia, para que a mulher fosse autuada em flagrante por contrabando, que prevê entre um a quatro anos de detenção. Em um determinado momento, ela solicitou aos policiais para falar reservadamente com Freitas. Nessa conversa, Lucimar tirou R$ 5 mil de sua bolsa, pedindo que o policial "aliviasse" o flagrante e liberasse o material apreendido. Ela também foi autuada por tentativa de suborno, que pode juntar à pena de Lucimar entre dois e 12 anos de detenção. Ela está recolhida na delegacia de Campo Mourão, onde ficará aguardando decisão judicial.

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