Por três votos contra dois, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou ontem o júri que inocentou os réus Francisco Sérgio Cristofolini e Airton Bardeli. Eles foram submetidos a júri popular em 2005, acusados de envolvimento na morte do menino Evandro Ramos Caetano, ocorrido em abril de 1992, em Guaratuba, num suposto ritual de magia negra.

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Segundo o advogado Matheus Gabriel de Almeida, que defende Airton, o próximo passo é esperar a publicação do acórdão sobre a decisão, para verificar a viabilidade de recurso ao próprio STJ ou ao Superior Tribunal Federal. O acórdão deve ser publicado em até 15 dias. O advogado Haroldo Nater, que defende Francisco, acredita que será possível reverter a decisão do STJ.

Condenados

Airton e Francisco foram os únicos inocentados até agora. Os outros cinco réus do processo foram condenados em júris desmembrados: Beatriz Cordeiro Abagge e sua mãe, Celina Cordeiro Abagge, o pai de santo Osvaldo Marcineiro, Vicente de Paula e Davi dos Santos. As mulheres foram julgadas em 1999 e condenadas. mas o júri delas foi anulado. Em 2011, apenas Beatriz foi submetida à júri e condenada novamente. Celina não foi a julgamento, por conta da sua idade.

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