O Supremo Tribunal Federal (STF) soltou três homens envolvidos no triplo assassinato que vitimou um casal de advogados e uma escrivã da Polícia Civil, em julho de 2010, em São José dos Pinhais. Pela decisão do ministro Marco Aurélio, os três acusados, condenados em novembro do ano passado, a penas de quase 100 anos de prisão, poderão recorrer em liberdade.

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O crime foi motivado por um desentendimento na negociação de um fuzil estragado. O advogado criminalista Teomar Piaceski, 36 anos, vendeu a arma, por R$ 2 mil, e, como ela não funcionava, foi cobrado por Maurício de Oliveira, 26, Marcelo Klaus Correa Peruci, 30, e Carlos Augusto Cardoso.

Os três foram até a residência de Teomar, na Borda do Campo, onde também estavam a esposa, Lidiane Cristiane Côrtes Muhlsedt, 28, e a mãe dele, Marli Salete Jacob Muller. De acordo com a polícia, Marcelo teria rendido as mulheres, enquanto Maurício conversou com Teomar. Houve desentendimento e o advogado foi morto. Em seguida, Maurício também matou as mulheres.

Defesa

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Os acusados fugiram com a pistola de Teomar, o fuzil, e uma televisão. A defesa alega que não houve latrocínios, e sim, homicídios, e que os réus devem ir ao Tribunal do Júri. Enquanto aguardam o recurso, os advogados Matheus Gabriel Rodrigues de Almeida e Fernando Rodrigues entraram com pedido de soltura de Marcelo, para recorrer em liberdade. Após negativas no Tribunal de Justiça e no Superior Tribunal de Justiça, o habeas corpus foi concedido pelo STF.