A polícia de Fazenda Rio Grande está à caça dos assassinos da comerciante Rosana Alves da Costa, 45 anos, encontrada em 6 de fevereiro boiando no Rio Iguaçu. Os três suspeitos desapareceram, incluindo o amásio dela Å que pode até estar morto, segundo a polícia local.

Parentes de Rosana, que morava no bairro Gralha Azul, naquele município, e desapareceu em 28 de novembro, suspeitam do envolvimento do amásio Aparecido da Luz Lemes, 33 anos. Segunda a polícia local, a comerciante já havia se queixado de ameaças proferidas por Aparecido. “Uma empregada disse que na noite anterior ao desaparecimento o casal parecia ter brigado”, acrescenta o superintendente da delegacia de Fazenda Rio Grande Marcos Bialli.

Os principais suspeitos do crime são Olivino Barbosa, o “Vino”, e Arivaldo Ferreira, o “Polaquinho”, amigos íntimos de Aparecido e que costumavam dormir na residência do casal. Logo após o desaparecimento de Rosana, Olivino teria encostado um caminhão na casa da vítima. “Encontramos uma camioneta Chevy e móveis de Rosana na residência dele, em Pitanga (interior do Estado). Mas ele fugiu por um milharal e não conseguimos capturá-lo”, disse o policial.

Segundo Bialli, há a suspeita de que Aparecido seja o autor intelectual do crime. “Mas temos que encontrar um deles para saber a real história”, falou o superintendente. A hipótese de que o amásio tenha sido vítima e também esteja morto é considerada pela polícia Å ele é dono de um comércio em Pitanga, que foi abandonado com as mercadorias ainda no interior. “Pedimos para o Corpo de Bombeiros fazer uma varredura no Rio Iguaçu, perto de onde Rosana foi encontrada, mas as buscas não deram em nada”, disse Bialli, acrescentando que o delegado Noel Francisco da Silva deve pedir em breve a prisão preventiva dos suspeitos.

Decapitada

Ao ser encontrada, Rosana estava embrulhada em um cobertor e amarrada com cordões de náilon. A cabeça estava separada do corpo, mas a perícia não determinou se a decapitação foi proveniente da ação criminosa ou da putrefação do cadáver. O laudo do Instituto Médico Legal, avaliando a causa da morte, ainda não foi entregue à delegacia.

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