Caso encerrado

Solucionado caso de assassinato em hospital psiquiátrico

Já são dois os presos, suspeitos de envolvimento no assassinato de Carlos Rodrigo Moscaleski Reis, 31 anos, dentro do Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro, em 27 de novembro. Marco Aurélio Cardoso, 24 anos, foi preso na semana passada e confessou o crime. Antes dele, a Delegacia de Homicídios (DH) já tinha prendido Diego de Castro Neves, 23, no litoral.

Vítima e assassinos estavam internados no hospital. No dia anterior a sua morte, um dos assassinos teria incomodado Carlos ao ponto de ele dar um soco no rapaz. Em seguida, o agressor teve um surto psicótico e enfermeiros o amarraram a uma cama e lhe deram um sedativo. Durante a madrugada, o rapaz agredido e outros comparsas jogaram álcool em Carlos e atearam fogo. Quando os funcionários do hospital se deram conta do que ocorria, Carlos já estava morto.

Litoral

No dia seguinte ao crime, Diego fugiu do hospital e, por isto, foi tido como suspeito. Mas a polícia o encontrou na casa de parentes, em Matinhos, no dia 18. Ele alegou à polícia que esteve no quarto de Carlos durante a confusão, mas que não foi ele quem ateou fogo na vítima.

Diante das evidências de participação de outras pessoas, explicou o delegado Rubens Recalcatti, a DH saiu em busca dos outros suspeitos. Marco Aurélio teve mandado de prisão emitido contra ele. Desde o dia do crime, ele permaneceu internado no hospital, onde os policiais cumpriram o mandado de prisão, no dia 22. Já na delegacia, o suspeito confessou ter incendiado Carlos. Marco Aurélio e Diego estão recolhidos no Complexo Médico Penal, em Piraquara.

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