Foto: Anderson Tozato/O Estado

Laura, que era viúva e tinha três filhos, foi assassinada logo depois de sair de casa.

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Acionados para atender uma vítima de atropelamento, por volta de 20h30 de sexta-feira, os socorristas do Samu de Pinhais se deparam com uma mulher morta com dois tiros. Ela estava jogada na Rua Jacarezinho, no Vale da Boa Esperança, em Pinhais.  

Laura Nunes Vieira, 38 anos, havia saído de casa pouco antes de ser assassinada. Alguns parentes disseram que ela não costumava sair de casa à noite. Segundo Júlio César Nunes, irmão da vítima, ela era viúva, mãe de três filhos e morava a algumas quadras do local do crime. ?Ela era dona de casa, boa mãe e dedicada. Quando saía de casa, era apenas para fumar um cigarro, na frente da residência. Ainda não entendi como ela veio parar aqui?, disse o irmão.

A mulher foi baleada na cabeça e no tórax e, segundo as primeiras informações da perícia da Polícia Científica, não havia sofrido outro tipo de agressão.

Alguns populares contaram que várias mulheres têm sido abordadas por um tarado, na parte mais escura da Rua Jacarezinho.

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Segundo Neiva de Souza, moradora na região, uma amiga quase foi vítima de um tarado no início da semana. ?Já estava escuro e ela ia para a aula. Ela foi puxada pelo braço, mas conseguiu escapar. O cara, que estava de bicicleta, queria arrasta-la para o mato?, contou a mulher.

Os polícias que atenderam a ocorrência não souberam dar mais informações.

Tamandaré

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Um homem não identificado foi encontrado morto, às 22h10 de sexta-feira, em um campinho na Rua Gisele Beruse, Invasão Chico Mendes, em Almirante Tamandaré. O corpo estava caído de bruços, no início de um carreiro que dá acesso à Vila Prado.

O local é a parte mais alta da região e de longe era possível ver o giroflex da polícia, que além de iluminar o local, avisava a população que mais um crime havia acontecido na área de invasão.

Segundo os policiais militares Nívea e Gomes do 17.º Batalhão, eles foram acionados por uma moradora, que anonimamente ligou para o 190 e revelou o assassinato. ?Apesar de ter muitos curiosos em volta do corpo, ninguém viu e sabe de nada. Alguns moradores contaram que quatro ou cinco tiros foram disparados, mas nada é confirmado com convicção?, disse a policial. No local prevalece a lei do silêncio.