O número de pessoas presas por lesar o Paraná Banco aumentou para 70. Segundo o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), todos são suspeitos de envolvimento no esquema, feito dentro da prefeitura de Itaperuçu, de empréstimos consignados irregulares, que gerou prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão à instituição, em apenas quatro meses. Até anteontem, quando a operação foi deflagrada, 58 dos 88 mandados de prisão haviam sido cumpridos pela polícia.

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Segundo o delegado Robson Barreto, os laranjas, que emprestavam seus nomes para que os empréstimos fossem feitos não ficavam com o valor total. “Quase todos foram feitos na quantia limite e os laranjas não ficavam nem com 10% desse valor”, disse o delegado.

A polícia mantém os nomes dos envolvidos em sigilo por determinação judicial, deferida pelo juiz Carlos Alberto Costa Ritzmann, da comarca de Rio Branco do Sul. “Provavelmente, até o fim da semana os suspeitos de encabeçar o esquema devem ter sua prisão preventiva decretada”, afirmou o delegado do Nurce.

Crime

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As investigações começaram há um mês, quando a instituição constatou irregularidades nos empréstimos, com pagamento descontado no contracheque. O banco havia firmado um convênio com a prefeitura de Itaperuçu, através da empresa Century Investimentos Ltda., para conceder empréstimos consignados a servidores.

Para ter o dinheiro, o funcionário tinha que conseguir autorização do setor de recursos humanos da prefeitura e uma cópia do contracheque. Estes eram os documentos falsificados pela quadrilha, em nome de pessoas que não faziam parte do quadro de funcionários municipais.

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