Sitorski está atrás das grades outra vez

Considerado um dos maiores quadrilheiros do País, especialista em roubo de cargas – principalmente de cigarros – Ivanildo Sitorski, 36 anos, foi novamente preso na noite de sexta-feira última, em Itajaí (SC). Com ele também foram apanhados Luiz Fabiano Manenque, 23, conhecido pelo apelido de “Chiquinho”, e Adir Alves da Rosa, 22. Com os bandidos foram apreendidos documentos falsos, uma pistola calibre 380 e outra de ar comprimido.

Foragido da Justiça paranaense, Sitorski responde a 16 inquéritos, nove processos e tem contra si um mandado de prisão. Sua carreira criminosa começou em 1990, quando roubou um Voyage durante um velório. A partir de então passou a colecionar passagens pela polícia e foi se aperfeiçoando no mundo do crime. Três anos depois já liderava quadrilhas e ultimamente agia do Sul ao Nordeste, protagonizando tiroteios com a polícia e fugas atrevidas.

Prisão

De acordo com informações prestadas por policiais militares de Santa Catarina, por volta das 21h de sexta-feira o gerente administrativo da Transportadora Manique Ltda., situada no bairro Dom Bosco, passava em frente à empresa quando viu dois funcionários sendo rendidos por ladrões armados. Ele chamou a polícia e como havia uma viatura nas imediações, a ação policial foi imediata.

Quatro funcionários da empresa foram dominados, agredidos a coronhadas e trancados no baú de um dos caminhões que estavam no pátio. Com a chegada da PM, dois dos ladrões tentaram se esconder em meio a uma pilha de sacos plásticos e Sitorski saiu correndo.

Caminhando pelos telhados das casas vizinhas à empresa, Sitorski se deu mal ao atingir a última casa, justamente de um policial militar. O telhado cedeu, ele caiu e foi capturado. Segundo informou o tenente Christian Matos Rosa, que participou das prisões, Sitorski é procurado pelas polícias do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. “No Rio Grande do Sul ele tem dez mandados de prisão”, afirmou o oficial.

Os criminosos estavam usando o Gol placa AKN-6175, de Curitiba, e Sitorski portava documentos em nome de Dario Bilk, que seria um outro integrante da mesma gangue.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo