Os sindicatos das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) e dos Delegados da Polícia Civil do Paraná divulgaram ontem, em seus sites, nota da Comissão de Direitos Humanos Irmãos Naves, criticando a prisão dos policiais supostamente envolvidos na tortura dos quatro suspeitos da morte de Tayná e a atuação do Gaeco, braço investigativo do Ministério Público, que teria agido “de forma precipitada” e com falta de isenção na busca da verdade.

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Segundo a nota, assinada pelo coordenador geral de ações da comissão, Claudio Marques Rolin e Silva, os supostos atos de tortura foram praticados por presos, que agem com violência contra acusados de crimes sexuais. “Atribuir esta conduta aos policiais é insanidade”, diz.

A comissão considera a prisão dos policiais “irresponsabilidade sem limites”, pois eles “estavam em seus locais de trabalho e sequer tiveram oportunidade de dar sua versão dos fatos”.

“Toda e qualquer denúncia de tortura deve ser rigorosamente investigada, porém sem adoção de medidas abusivas e precipitadas, tendo como base a versão de apenas uma das partes”, afirma Silva.

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Vídeo

A nota ainda cita um vídeo, que contém a confissão de um dos presos na morte de Tayná, que aponta falta de indícios de que houve tortura ou coação.

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