Setembro foi marcado por confrontos entre policiais e suspeitos, que deixaram 11 mortos, em Curitiba e região metropolitana. É o maior número desde setembro de 2009, quando 19 pessoas morreram em tiroteios com a polícia, o que gerou até uma determinação do então governador Roberto Requião para que os baleados em confrontos deixassem de ser socorridos pelos policiais, e fossem atendidos apenas pelo Siate.
A ordem continua sendo respeitada, na maioria das vezes, mas não impediu que, mês passado, os confrontos representassem 10% das 116 mortes registradas na Grande Curitiba. Só na capital, foram oito casos, cada um em um bairro diferente. Na região metropolitana, os tiroteios aconteceram em Colombo, Fazenda Rio Grande e Pinhais.
Desde o início do ano, são 64 suspeitos mortos pela polícia.
Redução
Apesar dos confrontos, houve queda de 17,7% no total de assassinatos, na comparação com setembro do ano passado. A diminuição aconteceu nos municípios vizinhos, já que, na capital, houve aumento de quase 7%. Três dos cinco bairros mais violentos de setembro não contam com Unidades Paraná Seguro (UPSs): Boqueirão, Cajuru e Umbará. Na região metropolitana, Araucária, Colombo e Fazenda Rio Grande registraram índice de mortes acima da média do ano. No ano, a redução, em Curitiba e região, é de 7,5%.
Números
No mês passado, 54% das vítimas tinham menos de 30 anos e oito eram mulheres. Cerca de 45% dos crimes aconteceram nos fins de semana.
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