Foto: Walter Alves/Tribuna
Um mergulho que
pode ser o último.

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros estão trabalhando há dois dias à procura do corpo de Sérgio Rosa Filho, 22, que morreu afogado no final da tarde de sábado, quando nadava no rio Palmital, em Piraquara. Jonathan Ferreira da Silva, 17, que estava com Sérgio, também foi vítima de afogamento e teve seu corpo localizado por volta das 17h de ontem, no Canal Extravasor, a cinqüenta metros de onde nadava com o amigo.

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O tenente Leonardo Mendes dos Santos, da Companhia Aquática do Corpo de Bombeiros, informou que, neste fim de semana, sete mortos por afogamento tiveram os corpos localizados pelos homens da corporação, em todo o Paraná.

Na tarde de domingo, um homem de 26 anos morreu afogado por volta das 15h, nas cavas do Rio Iguaçu, em São José dos Pinhais. No sábado foi encontrado o corpo de um outro homem, em decomposição, no Rio Açungüi, zona rural de Itaperuçu, na divisa dos municípios de Castro e Rio Branco do Sul. Outras três pessoas morreram no interior do Estado. Entre elas, a que mais chamou a atenção foi a de um menino de nove anos, que se afogou no tanque de uma chácara em Rebouças, sudoeste paranaense. Em Pitanga, um garoto de 14 anos foi encontrado sem vida em um rio. Em Nova Prata, um homem de 47 anos também morreu afogado.

Leonardo disse que as mortes por afogamento aumentam 60% no verão. Ele aponta dois fatores que levam à morte por afogamento: o excesso de confiança e o desconhecimento do perigo.

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"As pessoas entram em locais que não conhecem. Pensam que conseguem, mas quando encontram um buraco, acabam aspirando água e se afogam. É a perda do contato com a terra", observou o policial. O tenente alertou que, em muitos locais, têm placas e guardas municipais sinalizando para que as pessoas não entrem na água, mas elas ignoram os avisos e acabam se arriscando.