Seqüestros assustam a população

O seqüestro-relâmpago, tão noticiado em São Paulo e no Rio de Janeiro, também está assustando os curitibanos. A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) não possui estatísticas sobre esse crime, mas indica que a prática está se tornando comum. Em média são registrados dois casos por semana. O delegado Rubens Recalcati explica que os seqüestros-relâmpago são marcados nos boletins de ocorrência como roubos, o que dificulta a constatação de quantos crimes desse tipo acontecem.

Os criminosos agem sempre da mesma forma: aproveitam o sinal vermelho, ou entradas de garagem, ingressam no carro e ameaçam constantemente a vítima, deixando-a sob mira de armas. Permanecem com ela por até quatro horas e passam em caixas eletrônicos para sacar dinheiro ou obrigam a pessoa a assinar cheques. “Os marginais escolhem as vítimas pelo modelo do carro e que aparentam ter padrão econômico alto. O alvo principal são as mulheres, pela fragilidade”, alerta Recalcati. De acordo com ele, não tem hora nem local para a ação dos seqüestradores. Mas os bairros com maior incidência são Champagnat, Cristo Rei, centro e Bacacheri.

Para o delegado, os motoristas precisam se prevenir. Ele dá diversas orientações, como manter sempre as portas do carro travadas; à noite, andar com as janelas fechadas, sobretudo ao parar em semáforos; durante a madrugada, calcular a distância e velocidade do veículo para não parar no sinal vermelho; ao chegar em casa, observar a presença de estranhos próximos ao portão; entre outros.

Se a pessoa já estiver sob mira dos seqüestradores, Recalcati avisa para a vítima, por exemplo, não reagir; fazer o que o criminoso mandar; comunicar antes de realizar qualquer gesto; tentar memorizar características dos assaltantes, procurando não encará-los. O delegado lembra que a vítima ou a testemunha do crime devem sempre avisar a polícia.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo