Seqüestradores ainda caçados

A polícia ainda investiga o verdadeiro nome de uma das integrantes da quadrilha presa no domingo, que seqüestrou a família do piloto José Melo Viana, na última quinta-feira. A única mulher integrante da quadrilha forneceu três nomes diferentes. O último, Ana Lúcia da Paixão, ainda está sendo averiguado se é o real. "É difícil saber, pois todos os acusados são de fora do Paraná", comenta Riad Braga Farhat, delegado do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial – Tigre.

As investigações sobre o caso também estão sem novidades. Farhat mostra que a busca pelos outros integrantes da quadrilha pertencente ao Primeiro Comando da Capital (PCC) – que age com "células" específicas para cada etapa criminosa -, está prejudicada. "Além de os bandidos serem de outro Estado, já devem ter fugido do Paraná logo que o núcleo responsável pelo cativeiro foi preso. Com isso, eles dispensam celulares, evitam ligações telefônicas, e tomam outros cuidados que dificultam a caçada a eles", diz o delegado.

Orientada pelo PCC, a quadrilha organiza-se em núcleos, evitando que toda a gangue seja presa, como aconteceu com o núcleo do cativeiro. As "células" do seqüestro e o que seria responsável pelo resgate de um detento no Presídio de Mirandópolis (SP), ainda não foram localizadas.

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