Seqüestrador fuzilado dentro do hotel

Tiroteio com a polícia dentro de um hotel, no centro, matou um seqüestrador, no início da tarde de ontem. Ele havia tomado um carro em assalto na Vila Macedo, em Piraquara, e levado a condutora como refém até um hotel na Avenida Affonso Camargo, próximo à esquina com a Rua Ubaldino do Amaral. Lá foi abordado por policiais militares e reagiu atirando. Levado ao Hospital Cajuru, o homem, identificado extra-oficialmente como Marcos Lupadella, não resistiu. Ele seria foragido da delegacia de Piraquara, segundo a PM.

Uma garota, de 19 anos, foi atacada por três indivíduos, próximo de sua casa, na Vila Macedo, às 8h. Os bandidos teriam trocado tiros com o caseiro de uma chácara, que presenciou a ação criminosa, mas conseguiram fugir com a vítima e o Fiat dela. Eles rodaram alguns quilômetros, sempre mantendo a moça com a cabeça baixa, para que ela não visse o itinerário tomado, e às 10h apenas um deles deu entrada no hotel, com a vítima, conforme informações do tenente Valim. “Ele queria que a jovem o conduzisse até Foz do Iguaçu”, relatou o policial, com base nas declarações dela.

Tiroteio

A moça, porém, estava sem seus documentos, o que impediu a viagem imediata. Próximo do meio-dia, a família dela recebeu um telefonema pedindo que os documentos, cartões e dinheiro fossem levados ao hotel. No caminho, um morador que dava carona para uma amiga da vítima até o hotel, resolveu avisar a Polícia Militar. Equipes do COE – Comando de Operações Especiais – e da Companhia de Choque foram verificar a ocorrência.

Ao chegarem no local marcado, encontraram a moça na portaria. “O seqüestrador estava no quarto, provavelmente fugiu para lá ao perceber a presença da polícia”, disse o tenente Valim. Segundo o policial, quando os PMs chegaram próximo à porta do quarto, um tiro atravessou a madeira e ricochetou na parede. “Fomos obrigados a arrombar a porta e a reagir”, relatou. Marcos morreu ao dar entrada no hospital, de acordo com informações do tenente. Ele estava armado com uma pistola, calibre 380, que foi encaminhada ao 6.o DP (Cajuru), onde a vítima prestou depoimento.

A polícia acredita que Marcos teria algum “negócio” a fazer em Foz do Iguaçu, porque em seu celular estavam registradas algumas ligações para aquela cidade.

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