Lucimar Gonçalves da Silva, 35 anos, foi sequestrada na saída do trabalho, em Curitiba, e assassinada com um tiro na cabeça, no bairro Costeira, em Araucária. O seu carro, o Palio placa AIS-1454, foi encontrado queimado em Fazenda Rio Grande.

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Segundo o delegado Hertel Rehbein, titular desta delegacia, os bandidos teriam se desentendido e Fernando José Mendes dos Santos, 25, foi morto. Em seguida o carro foi incendiado.

O delegado não tinha dúvidas da participação de Fernando no assassinato da cabeleireira, cometido no fim da noite de quarta-feira. Investigadores dos dois municípios já têm pistas concretas do comparsa de Fernando e já solicitaram sua prisão à Justiça. O rapaz foi morto na Rua Portugal, no bairro Gralha Azul, e o carro incendiado a algumas quadras de lá, na Rua Inhambu.

Conforme foi apurado pela polícia, Lucimar morava na Vila Guaíra e foi sequestrada, quando voltava para casa. Ela trabalhava em um salão de beleza no Shopping Cidade, em Curitiba, de onde saiu por volta das 22h. Ainda não se sabe se os criminosos a sequestraram para roubá-la ou se já a abordaram com intenção de matá-la.

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Execução

Pouco antes das 9h de ontem, o corpo da cabeleireira foi encontrado em um terreno baldio da Rua Presidente Costa e Silva, no bairro Costeira, em Araucária, afastado de qualquer residência. Lucimar levou um tiro na cabeça disparado à curta distância.

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Segundo a perita Jussara, do Instituto de Criminalística, a vítima lutou com o assassino. “Vários fios do cabelo dela estavam sobre a roupa, indicando que foram arrancados”, afirmou a perita. “Ao que tudo indica, foi um sequestro seguido de morte”, acrescentou.

Conhecidos de Lucimar contaram que ela era evangélica e deixou uma filha de 6 anos. Ela era casada e o marido, que é engenheiro agrônomo, trabalha no município de Vilhena, em Rondônia. Ela estaria com viagem marcada para lá na próxima semana.