Sepultada mulher morta em assalto a banco

Foi sepultada na tarde de sábado, no Cemitério Jardim Colina, no bairro Guaraituba, em Colombo, a diarista Ana Cristina dos Santos, 25 anos. Ela foi baleada às 11h do último dia 27 de janeiro, durante uma tentativa de assalto à agência Bradesco, na Rua João Gualberto, Juvevê. Na ocasião, outras três pessoas foram feridas: a funcionária Cristina de Morais, o cliente Arlindo Narciso de Oliveira, 67 anos, e o segurança Amauri Braulino de Oliveira, 37.

O marido de Ana Cristina, Luiz Carlos dos santos, 37, lamentou a morte da mulher. “Estamos aguardando a perícia para ver se a bala que a matou é da arma do vigilante ou do assaltante”, salientou . Ele disse que o banco custeou o funeral e as despesas de viagem da família de Ana, que mora em Mato Grosso do Sul. “Morávamos juntos há doze anos e nosso sonho era casar e ter filhos. Agora tudo acabou. Era a Ana que me ajudava a manter a casa, já que sou aposentado por invalidez”, contou. Ele disse que estuda a possibilidade de entrar com uma ação contra o banco. “Quero ver o que eles podem fazer. Nossa situação é difícil”, finalizou.

Insegurança

A tentativa de assalto, quando três homens armados entraram na agência do banco Bradesco e anunciaram o assalto.O segurança do banco teria reagido atirando. Imediatamente, os assaltantes revidaram. A ação dos assaltantes foi facilitada porque a agência não possui porta com detector de metais. Nada foi roubado.

Moradores e comerciantes do Juvevê, nas proximidades da rua João Gualberto, reclamam da falta de segurança no bairro. Assaltos freqüentes estão assustando quem vive ou trabalha na região. Vários comerciantes foram assaltados pelo menos uma vez, nos últimos meses, conforme relataram. A tensão aumentou depois do assalto ao Bradesco.

Relatos

O aposentado Nicolas Mouchbahami, 65, morador da região, se mostrou revoltado com toda a situação. Para ele, a falta de segurança no local já acontece há muito tempo. “Vivo aqui há vários anos e sempre vejo pessoas sendo assaltadas. O comércio também sofre com a falta de um policiamento mais ostensivo”, relatou.

Lucilene Vieira Arruda, 29 anos, caixa de uma perfumaria, notou que o número de assaltos na região aumentou muito. “Vejo quase todo dia as pessoas serem assaltadas em frente aos tubos de ônibus. Os donos das lojas da região também vivem reclamando do perigo”, disse.

O dono de bar, Ricardo Tokio Doi, já foi assaltado duas vezes. Ele alega que a falta de um posto policial na região, ou de uma ronda policial permanente acaba aumentando as chances de assalto. “Já fui até o 4.º Distrito Policial que é o mais perto daqui e fiz dois boletins de ocorrência. Precisamos urgentemente de uma maior proteção policial”, contou Ricardo.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo