Segurança da Centronic diz que não queria matar

Os três vigilantes da Centronic acusados de executar o estudante Bruno Strobel Coelho Santos, 19 anos, em 3 de outubro do ano passado, foram interrogados ontem, pelo juiz de Almirante Tamandaré.

Marlon Balem Janke, 30 anos, alegou ter sido torturado durante o interrogatório na fase policial para confessar o crime. Porém, não ofereceu nova versão, dizendo que ?por orientação de seu advogado iria permanecer em silêncio?. Durante o interrogatório, que começou às 13h e terminou às 18h, Marlon ficou nervoso e disse: ?Eu não tinha a intenção de matar?.

Os outros dois vigilantes – Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 26, e Eliandro Luiz Marconcini, 24, sustentaram suas versões dadas na fase do inquérito policial.

Crime

De acordo com a denúncia, Bruno pichava um muro no Alto da XV, quando foi seqüestrado por seguranças da Centronic e levado até a sede da empresa, no mesmo bairro, onde foi mantido em cárcere privado e torturado. Em seguida, ele foi colocado no porta-malas de um veículo da empresa e levado até Almirante Tamandaré, onde foi executado.

O crime foi descoberto após um ex-funcionário da empresa denunciar que o jovem encontrado morto esteve na empresa durante a madrugada.

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