Durante o "estouro" do cativeiro de uma estilista curitibana – de 27 anos -, que estava há 50 dias seqüestrada e era mantida refém na favela das Malvinas, em São Paulo, o Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial) da Polícia Civil do Paraná, ressentiu-se da falta de apoio da polícia paulista. O grupo paranaense necessitava do efetivo do Grupo de Operações Especiais (Goe) da Polícia Civil paulista, para invadir o cativeiro. O Goe respondeu que não poderia ajudar naquela situação. Mediante a negativa, o Grupo Tigre conseguiu – mais tarde – o auxílio do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar de São Paulo.
Mediante a negativa do Grupo Goe, o secretário da segurança pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, afirmou que solicitaria explicações à Secretaria de Segurança do Estado vizinho.
Resposta
Segundo o secretário paulista Saulo de Castro Abreu Filho, em notícia divulgada pela sua assessoria, o Goe não atendeu a ocorrência porque não era sua atribuição. Sendo assim, a solicitação foi encaminhada à Polícia Militar, que tem homens treinados e efetivo disponível para essas emergências. "É como se ligassem para o setor administrativo da sua empresa pedindo mais cinegrafistas. Iriam transferir a pessoa para o setor de jornalismo", explicou o secretário. Além disso, Abreu Filho diz que o Grupo Tigre solicitou a ajuda do Goe quando o cativeiro já estava cercado pelo grupo paranaense. Momentos após a solicitação, a ajuda veio através do Gate para a liberação da vítima. Com a explanação sobre as funções de cada grupo das corporações policiais, o secretário afirmou que não houve nenhum deslize ou erro operacional por parte das polícias de São Paulo.
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