Em 3 de março a Tribuna encaminhou ao secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, seis perguntas sobre a atuação da pasta. Uma delas era exatamente sobre a falta de delegados e investigadores na Delegacia de Homicídios, especializada responsável por apurar os crimes contra a vida, e na Divisão de Narcóticos (Dinarc), já que a maioria dos assassinatos são provocados pelo comércio e uso de drogas. A Tribuna salientou que delegacias como a Furtos e Roubos e Furtos e Roubos de Veículos, assim como a Estelionato e Desvio de Cargas, tinham muito mais policiais, demonstrando que os crimes contra o patrimônio tinham privilégio na investigação.
Dellazari não respondeu às perguntas, porém nos dias subseqüentes fez reformulações nos efetivos da Homicídios e da Dinarc, determinando que trabalhassem em parceria. As duas especializadas também passaram a divulgar os resultados de seus trabalhos, dando uma satisfação à população. E ontem, determinou que delegados acompanhem de perto os crimes.
Falta
Ainda não respondeu sobre a falta de pessoal na Homicídios, o que faz com que os inquéritos se acumulem, sem que as investigações progridam. Mesmo sem as respostas por parte de Dellazari, a Tribuna mais uma vez cumpriu seu papel social, apontando falhas para nortear soluções.