Depois das denúncias da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre as condições precárias do 11.º Distrito Policial (Cidade Industrial), e o pedido de explicações sobre a morte do preso Leandro Alves Sampaio, por demora no atendimento médico, a Secretaria da Segurança Pública respondeu, ontem, em nota, que ?os policiais tomaram todas as medidas necessárias para preservar a vida do detento?.
Por meio da assessoria da Sesp, o delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto, completou que ?foi aberto um inquérito policial para saber o que aconteceu exatamente?. O Departamento de Polícia Civil ainda explica que o detento foi levado a uma unidade de saúde já no dia 29 de janeiro (ele morreu dois dias depois), onde foi atendido e medicado. Sobre a superlotação carcerária, a Sesp citou os investimentos feitos no sistema penitenciário e afirmou que serão abertas 3.072 vagas este ano.
