A Secretaria da Segurança Pública está preparando um curso de aprimoramento voltado ao combate de atividades ligadas ao crime organizado. Serão mais de 100 horas/aula de treinamento para policiais lotados em unidades como o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), o Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) e também para policiais que trabalham no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Os módulos serão focados nas peculiaridades e características do crime organizado, para especializar os policiais participantes, com abordagem do histórico de organizações criminosas; lavagem de dinheiro; técnicas avançadas do trabalho de inteligência; crimes cibernéticos; direitos humanos e sistemas investigatórios.
O conteúdo será repassado por policiais civis, professores de Direito, promotores de Justiça e agentes do FBI convidados. O curso também será ofertado a policiais voluntários e que tenham interesse em atuar nas unidades que investigam ações de crime organizado.
Aprimoramento
O curso, que será ministrado na Escola Superior de Polícia Civil (ESPC), em Curitiba, terá a disseminação de conhecimentos adquiridos por policiais da Assessoria Civil da Secretaria da Segurança Pública, bem como de outros policiais que já passaram por treinamento nesta área.
O responsável pela Assessoria Civil da Secretaria da Segurança Pública, delegado Rafael Vianna, e o investigador Rene Paulo Fontanelli Machado participaram do curso “Investigação de Crime Organizado”, ministrado pelo FBI na Embaixada Americana, em Brasília. “O objetivo dos policiais que realizam cursos de aprimoramento é sempre difundir e multiplicar esse conhecimento dentro da instituição, do qual esse treinamento voltado à repressão do crime organizado é um exemplo”, afirma Vianna.
Escola
A Escola Superior de Polícia Civil atua em três linhas: de formação de novos alunos, de especialização e de treinamento continuado, do qual são exemplos os cursos recentes ministrados de atendimento ao público; de investigação de moeda falsa, com profissionais do serviço secreto norte-americano; de utilização das redes sociais; de fiscalização de produtos controlados, com o Exército; e de aperfeiçoamento de instrutores de tiro.
“Nosso objetivo é manter o público interno atualizado e motivado a buscar novas técnicas e conhecimentos”, comenta o diretor da ESPC, Luis Fernando Artigas Junior. “A ESPC está sempre aberta a sugestões e contribuições de novos cursos”, complementa.