A confraternização entre policiais militares que estavam de folga, na tarde de ontem, terminou com o assassinato do capitão Samuel Keskoski Gonçalves, 45 anos, comandante do Batalhão de Polícia de Guarda (BPGD), em Piraquara. O acusado de ter atirado contra o oficial é o sargento Augusto, da mesma unidade, que está foragido, conforme informações do comando-geral da PM.
Vários policiais se reuniram em uma chácara, próxima ao complexo penitenciário, como de costume nos dias de folga. Conforme informações não-oficiais, o sargento teria atirado para cima algumas vezes e, por esse motivo, teria sido repreendido pelo capitão e atirado contra ele. Os dois policiais teriam vindo juntos do interior do Estado para integrar o BPGD e não se tinha notícias de desavenças entre eles.
Investigação
O assassinato dentro da corporação fez com que o comando-geral detivesse os participantes da confraternização para ouvir seus depoimentos. ?Todos serão ouvidos para que o caso seja esclarecido?, disse o coronel David Antônio Pancotti, comandante da PM, acrescentando que a arma utilizada pelo sargento foi apreendida. Por enquanto, ainda não se sabe o que motivou o crime, tampouco o destino tomado pelo acusado. ?Lamentamos muito este fato e o investigaremos até solucioná-lo?, completou Pancotti.
O capitão foi levado por soldados para o Hospital Cajuru, mas morreu antes de dar entrada no pronto-socorro. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde será determinado onde ele foi atingido e por quantos disparos.
