O advogado da família Yared, Elias Mattar Assad, estuda pedir um exame de DNA do sangue do deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho (PSB). Esse sangue é o que foi avaliado pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, o qual apontou que o parlamentar estava embriagado no dia do acidente.

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De acordo com o exame feito pelo IML, foi detectado 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue. O nível permitido é apenas 2 e, acima de 6, já se configura o crime de excesso de alcoolemia, previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O problema é que 7,8 não é o valor mais elevado. A concentração varia de 2 decigramas de álcool por litro de sangue e vai até 40. Entre 6 e 7, a pessoa fica com a memória debilitada e com dificuldades na coordenação e no julgamento. O risco para quem está entre a fase 6 e 7 é quatro vezes maior do que aquele que não bebeu. No entanto, entre 15 e 20 a pessoa embriagada passa por problemas mais graves, desde vertigens, náuseas e sonolência, até perder totalmente a noção do que ocorre ao seu redor.

Dessa forma, os reflexos ficam totalmente comprometidos. Assad também questionou ontem o fato de o exame toxicológico do deputado ainda não ter ficado pronto. Esse exame, segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), leva até 30 dias para sair, mas pode ser finalizado já na semana que vem. A reportagem de O Estado procurou o advogado do deputado, Roberto Brzezinski Neto, mas ele informou que só dará entrevista após estudar todo o inquérito.

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