Quem quiser saber como é feito um retrato falado ou conhecer um pouco mais sobre o processo de envelhecimento de fotos feito em computador pode visitar, até a próxima quarta-feira, a Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba.
No local, integrantes do Instituto de Identificação do Paraná – que este ano está completando cem anos de atuação – mantêm um computador com programas de editoração eletrônica com o objetivo de realizar demonstrações.
Desta forma, os visitantes têm a chance de se verem envelhecidos vários anos e também de fazerem retratos falados de amigos e familiares. "A confecção de um retrato falado leva de uma a três horas e o envelhecimento de fotografias mais de um mês. Na Biblioteca, fazemos simulações rápidas apenas para que as pessoas conheçam as técnicas", comenta o papiloscopista Roberval Coutinho.
O retrato falado geralmente é feito por vítimas ou testemunhas de atos criminosos. É considerado bastante eficiente em trabalhos de localização e apreensão de bandidos. Já o processo de envelhecimento de fotos é usado em casos de pessoas desaparecidas. É possível pegar a foto de uma criança que desapareceu há quinze anos, por exemplo, e saber que aparência ela tem agora se estiver viva. Para isso, também são utilizadas fotos dos pais e irmãos.
Exposição
Também na Biblioteca Pública, os interessados podem visitar uma exposição sobre os cem anos do instituto, que começou a atuar em 1905 através do gabinete de identificação. A exposição conta a história da papiloscopia desde o ano 650 d.C, na China, quando os maridos deviam fornecer um documento com suas impressões digitais às mulheres divorciadas.