Sai retrato falado de tarado que atacou criança

A polícia divulgou ontem o retrato falado do maníaco que seqüestrou e abusou sexualmente da garotinha de cinco anos, no último sábado, em Quatro Barras. A menina foi levada ontem ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime (Nucria) para começar a ser ouvida com o auxílio de psicólogos.

A violência foi tamanha, que a criança chegou na delegacia usando fraldas. De acordo com a delegada Ana Cláudia Machado, que conduz as investigações, a menina estava bastante abalada. "Ela ficou o tempo todo no colo da mãe, durante a entrevista com a psicóloga. Na próxima semana, haverá outras sessões e aos poucos ela ganhará confiança para começar a falar sobre o que aconteceu", disse Ana Claúdia.

Policiais do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) também estão ajudando nas investigações. Ontem, investigadores das duas delegacias estiveram no município para tentar descobrir mais pistas do criminoso.

Retrato

Com as características dadas por testemunhas, foi confeccionado o retrato falado do suspeito. Trata-se de uma rapaz com idade entre 25 e 30 anos, pele bastante branca (polaco) e cabelos tingidos de preto. Ele tem cerca de 1,75m, 80 quilos, olhos puxados castanhos-claros e a pele com muitas cicatrizes de espinhas. No dia do crime ele vestia camisa social xadrez clara e calça social preta.

Crime

Depois de ouvir as testemunhas, a polícia apurou que, na tarde de sábado, a menina brincava na rua sem saída, na frente de sua casa, junto com outras crianças. O irmão de 9 anos andava de bicicleta. Depois de rondar a região de Borda do Campo, o criminoso chegou no local, em seu veículo Fox, de cor vermelha, e perguntou sobre os pais das crianças. Ele teria convidado uma outra garota, de 12 anos, para entrar no carro, mas ela recusou. A garotinha aceitou o convite e disse que levaria o desconhecido até os pais dela, que estavam na igreja.

Somente depois que o Fox partiu, as crianças tentaram anotar a placa do veículo, mas já era tarde demais. A menina foi levada, provavelmente até o morro do Anhangava, a 11 quilômetros do centro do município. Depois violenta-la, o marginal a abandonou perto da casa dela, bastante machucada. A garotinha foi internada no hospital Pequeno Príncipe e recebeu alta depois de quatro dias. Qualquer informação que leve ao paradeiro do suspeito pode ser passada ao Sicride pelo telefone 3224-6822 ou Nucria 3244-3577.

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