A Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) recebeu, nesta sexta-feira (13), o resultado do laudo do Instituto de Criminalística sobre o acidente com um ônibus, que resultou na morte de Cleonice Ferreira Golveia, 29 anos, em 28 de janeiro. O instituto avaliou o sistema de segurança da porta, por onde a mulher caiu.
De acordo com o delegado-titular da Dedetran, Armando Braga de Moraes Neto, o laudo não apontou falhas no sistema. “Foi constatado que a única maneira de a porta ter aberto seria acionando a válvula que fica em um painel, em cima da própria porta. E este painel, segundo as testemunhas, não foi tocado por ninguém”, explicou.
Ainda de acordo com o delegado, a hipótese de a porta ter sido aberta pelo motorista está descartada, porque o ônibus tem dispositivo que impede abertura da porta com o veículo em movimento. “E esse sistema segundo o laudo estava funcionando corretamente”, comentou.
O delegado disse que espera o resultado de outros dois laudos, o do local e o de necropsia. “Até o momento, ainda não é possível chegar a uma conclusão do que possa ter acontecido”, disse. Todos os documentos serão anexados ao inquérito que deverá ser entregue a Justiça.
Cleonice estava na primeira porta do ônibus, que fazia a linha Curitiba/Araucária, e foi projetada para fora do veículo, depois que a porta abriu sozinha. Ela caiu embaixo do ônibus e foi atropelada pela roda traseira do coletivo.
