Roubo em posto de combustível termina em tiroteio

Depois de um dia inteiro de investigações, a Polícia Militar descobriu o endereço dos suspeitos de assaltar um posto de combustíveis em Tijucas do Sul. Na tentativa de prendê-los, houve tiroteio e dois dos acusados foram baleados dentro da residência em que estavam, na Rua João Antônio Braga Cortes, Fazendinha, às 23h30 de terça-feira. Edione Nogueira dos Santos, 21 anos, e Walter de Oliveira, 23, não resistiram e chegaram mortos no Hospital do Trabalhador.

O assalto foi cometido às 5h30 de terça-feira, contra o Posto Monte Carlo II, na BR-376. Os cinco bandidos, armados com pistolas e revólveres, teriam fugido com o táxi Corsa, de Curitiba, prefixo 105, e uma Ipanema roubada de um cliente do posto.

Através da placa e do prefixo do táxi, policiais do serviço reservado do Regimento de Polícia Montada localizaram o responsável pelo transporte dos acusados. Robison Rodrigues de Moura, 22 anos, disse ter recebido R$ 200,00 e três maços de cigarro para transportar quatro homens até o posto, e que não sabia da intenção do grupo. O taxista indicou à polícia o endereço de dois dos acusados.

Armas

Dentro da casa onde ocorreu o tiroteio, a PM apreendeu quatro armas de fogo (dois revólveres, uma carabina e uma pistola ponto 40, roubada de um policial que abastecia no posto no dia do assalto), duas armas brancas, seis radiocomunicadores, duas toucas, muitos cartuchos deflagrados e parte do dinheiro supostamente roubado no estabelecimento comercial. Também foram recolhidos telefones celulares, máquinas fotográficas e um relógio de ouro. Todo o material apreendido foi levado ao 8.º Distrito Policial (Portão), bem como o taxista – que acabou liberado em seguida.

Dúvida

Ao liberar o corpo no Instituto Médico Legal, parentes de Walter questionaram a ação da PM. Segundo o pai, o motorista de ônibus Moacir Gomes de Oliveira, o filho nunca teve passagem pela polícia e tinha emprego fixo como montador de móveis. “Jamais ele iria assaltar. Não precisava disso”, disse o motorista. O irmão da vítima, Cláudio César, afirmou que Edione – o outro suspeito morto – morava junto com Walter e que ambos conheciam desde a infância o taxista Robison. A família afirma também que o montador não era traficante nem tinha apelido de “Bozo”, conforme informou a Polícia Militar.

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