Um trio de assaltantes foi preso por policiais militares da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) no fim da tarde desta quinta-feira (08), em Araucária, na região metropolitana. Dois dos bandidos foram reconhecidos como autores de dois assaltos na região sul de Curitiba nesta semana. Outro comparsa arrancou a tornozeleira eletrônica e um tinha um mandado de prisão em aberto.

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Na delegacia, duas vítimas reconheceram os suspeitos de cometer os assaltos. O primeiro aconteceu no fim da tarde de terça-feira (06), em uma loja de materiais de construção, no Sítio Cercado. A dupla entrou, anunciou o roubo, e violentos, levaram ferramentas, pertences dos clientes e dinheiro. O proprietário da loja, Ivan José de Castro, 41 anos, afirmou que teve prejuízo de R$ 8 mil.

O outro roubo ocorreu quando Aldo Noli, 68 anos, abria a loja de malhas no Boqueirão, por volta das 9h de quinta-feira (08). Na ação, os mesmos bandidos levaram celulares, notebook, cerca de 30 camisetas e a caminhonete Nissan/Frontier.

Prisão

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Marlon Gabriel Maciel Fabri, 22, Jhouan Henrique Pereira Silva, 18, e Valdemir Carlos Cardoso, 21, foram presos no fim da tarde de quinta-feira na Avenida das Américas, no bairro Thomaz Coelho, em Araucária. A equipe do soldado Campos, da Rone, estava em patrulhamento e abordou os três suspeitos em um Renault/Clio.

Durante a revista, Jhouan se apresentou com nome falso porque havia retirado a tornozeleira eletrônica. Na delegacia, foi constatado que ele tem um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas.

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Marlos estava com um revólver calibre 32 na cintura. De acordo com os policiais, a arma é de origem espanhola e estava sem registro. Será encaminhado para perícia. Valdemir foi identificado como o negociador da caminhonete. Pelo celular que usava, a polícia recuperou uma conversa em que ele tentava vender o veículo por R$ 4,5 mil. “Era o valor que ele estava negociando. O receptador chegou a dizer que não pagava R$ 6 mil porque a caminhonete não era 4X4”, relatou o soldado Campos.

Enquanto a equipe estava em posse do celular, mensagens de comparsas e de familiares chegavam perguntando sobre o paradeiro dos três. A polícia acredita que com a divulgação das imagens dos suspeitos, mais vítimas podem reconhecê-los. O 9.º Distrito Policial fica responsável pelo inquérito policial.