Revogada liberdade de Osvaldo Marcineiro

O juiz Rogério Etzel, da 2.ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, revogou anteontem a liberdade provisória anteriormente concedida a Osvaldo Marcineiro, acusado pela morte de Evandro Ramos Caetano, ocorrida em 7 de abril de 1992, em Guaratuba, em ritual de magia negra.

Osvaldo praticou delitos de estelionato, em agosto passado, em Curitiba. Teve sua prisão preventiva decretada na época pelo Juízo da Central de Inquéritos. Como respondia à ação penal pelo caso Evandro mediante liberdade provisória, os promotores de Justiça designados para o caso pediram a revogação do seu benefício, em face da prática de novos crimes, o que foi acatado pelo Juízo da 2.ª Vara do Tribunal do Júri.

Como está preso, Osvaldo deve ter seu júri marcado em breve, devido à preferência legal na pauta de julgamentos. Outros seis acusados respondem pelo processo do caso Evandro, entre eles, Celina Cordeiro Abagge e Beatriz Cordeiro Abagge. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Paraná determinou que houvesse novo júri para as acusadas, anulando o primeiro que as absolveu pelo não reconhecimento de que o cadáver era de Evandro. Segundo o Tribunal, o DNA feito no cadáver não deixa dúvidas de que o corpo encontrado é de Evandro Ramos Caetano, sendo por tal motivo nulo o julgamento que absolveu Celina e Beatriz.

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