Retrospectiva 2011: julho foi a vez da dinamite

Quando a polícia pensou que tinha dado fim às “gangues do maçarico”, que usavam a ferramenta para abrir cofres de caixas eletrônicos, apareceu a “gangue da dinamite”. A onda de explosões começou quando uma quadrilha roubou explosivos de um paiol comunitário em Almirante Tamandaré, em junho. No mês seguinte, a onda de explosões a caixas ficou intensa.

Mas nem sempre os bandidos acertavam a mão: ora colocavam explosivos de menos e não conseguiam violar os equipamentos, ora colocavam demais e destruíam toda a área, inclusive o dinheiro. Mas em outras tiveram sucesso e numa das empreitadas levaram mais de R$ 100 mil do Itaú, em Campina Grande do Sul.

Em outubro, a Delegacia de Furtos e Roubos colocou uma quadrilha atrás das grades. Por pouco tempo, tudo ficou calmo, até uma nova descoberta: havia mais “gangues da dinamite”, pois outros caixas foram pelos ares. Até agora, já passam de 10 os caixas explodidos. A polícia acredita que sejam quadrilhas vindas de Santa Catarina, principalmente de Joinville.

Imprudência

Julho também foi marcado pela imprudência. Emília Pinotti Kozen, 5 anos, morreu ao cair do 13.º andar do Edifício Dom José, na Rua José Loureiro. A mãe dela foi visitar amigas no apartamento, se distraiu e não viu a menina se pendurar em uma janela.

No trânsito, morreram o taxista Edson Salvador de Lara, 49, e o passageiro Ricardo Possoli Filho, 62, no dia 9. Até agora, não foi esclarecido quem foi o culpado pelo acidente: o próprio taxista, que cruzou o sinal vermelho, mesmo que em baixa velocidade na madrugada, ou o motorista do carro importado que bateu no táxi, Leonardo Brandalise Kucinski, 19, que seguia em alta velocidade.

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